Capacetes, respiradores, botas... a origem destes equipamentos de proteção é muito mais antiga do que você imagina.
A Primeira e a Segunda Guerra Mundial desencadearam grandes transformações no mundo. E uma delas foi o surgimento dos equipamentos de proteção.
Conhecer a história dos EPIs é fazer uma viagem no tempo. E à medida que os processos de fabricação se tornaram mais exigentes, os EPIs evoluíram para atender às necessidades dos diversos tipos de trabalho.
Capacete de segurança
Fabricados em material resistente, os capacetes eram utilizados durante a guerra para proteção da cabeça dos soldados contra os estilhaços.
Isto inspirou o americano Edward Bullard, em 1919, a criar o primeiro capacete de segurança comercializado no mundo e utilizado pelos trabalhadores das minas: o Hard Boiled Hat, EPI com suporte para lâmpada, feito de lona, cola, aba de couro e tinta preta.
Mais tarde, Bullard criou outros tipos de capacetes adaptados para diferentes usos.
Proteção da respiração
As doenças e o uso de armas químicas na Primeira Guerra Mundial intensificaram a preocupação em proteger a respiração e influenciaram a criação de equipamentos de proteção voltados para isto.
Séculos antes, os romanos já tinham inventado uma forma de se proteger da inalação de substâncias tóxicas. Utilizavam pele de bexiga de animais como máscara para filtrar partículas nocivas.
Mas foi em 1920 que, nos EUA, surgiu o primeiro respirador aprovado como EPI para trabalhadores da indústria: o respirador Gibbs da MSA Safety Company.
Sapato de segurança
Proteger os pés é uma preocupação muito antiga. O primeiro calçado especial para proteção chamava-se sabot, um tamanco de madeira utilizado pelos camponeses franceses.
A necessidade de sapatos mais resistentes surgiu com a evolução da indústria no século 20 e com o surgimento de novos maquinários.
E foi daí que surgiram na Alemanha as primeiras botas com biqueira de aço para operários.
EPIs de couro
Se os EPIs são antigos, o couro é muito mais! Este material extraído de animais é uma das matérias-primas mais populares do mundo, conhecida principalmente pela sua resistência.
Na Idade Média, muitos trabalhadores aproveitaram os benefícios do couro para proteção contra faíscas, metal quente e outros perigos associados ao trabalho de ferreiro.
O tempo passou, e hoje esta matéria-prima continua sendo aplicada na fabricação de diversos EPIs como luvas, calçados e vestimentas.
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